As infecções acusadas pela bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) vêm gerando repercussão nacional em todos os veículos de comunicação. Em Mossoró, embora não haja registros de casos, o sinal de alerta já foi acionado. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) reuniu representantes de diversos órgãos ligados à saúde para definir normas e ações a serem adotadas em todo o Rio Grande do Norte.
A nota técnica nº1/2010 e a Resolução-RDC nº 42 divulgadas semana passada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) serão os documentos utilizados pela Sesap para padronizar as medidas de controle e prevenção contra microrganismos multirresistentes.
As determinações incluem, principalmente, a obrigatoriedade da disponibilização de álcool gel para higiene das mãos nos serviços de saúde, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), previstas na Aliança Mundial para Segurança do Paciente. As normas deverão ser cumpridas em 60 dias.
No Hospital Regional Tarcísio Maia, a preocupação também existe. A supervisora administrativa do hospital, Gorete Bezerras, explica que: "nós já adotamos algumas medidas, o álcool gel foi disponibilizado em todos os setores, os funcionários tiram orientação, também estamos fazendo uso de máscaras". Questionada sobre a preocupação local com o problema, Gorete declara que o assunto já é frequente no local: "Claro que há uma preocupação sim, é só no que se fala aqui dentro", afirmou.
As amostras suspeitas, se identificadas como multirresistentes, devem ser enviadas pelos hospitais para o Lacen-RN (Laboratório Central Dr. Almino Fernandes). O laboratório deve receber todas as amostras do estado e, de acordo com o protocolo, reconfirmar o resultado. Em seguida, os casos positivos serão enviados para um dos laboratórios de referência nacional, já que o diagnóstico definitivo se dá por meio de biologia molecular. Até o momento, nenhum caso foi identificado no RN.
Transmissão, sintmas e cuidados – Não existem sintomas característicos da infecção pela KPC. Ela se manifesta com os sintomas normais de uma infecção: febre, dores na bexiga (se for o caso de uma infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória).
A bactéria KPC propaga-se pelo contato intra-hospitalar. Essa bactéria não voa, não passa pelo ar. Um médico que manipula a saliva de um paciente e não higieniza bem as mãos pode passar essa bactéria para outra pessoa com um simples aperto de mão. Outra possibilidade de contágio é a má higienização de equipamentos que podem ser usados por outros pacientes.
Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel e usar aventais e máscaras ao examinar o paciente são medidas simples e eficazes para evitar a disseminação da bactéria. Visitantes também devem lavar as mãos antes de entrar nos leitos e evitar circular pelas dependências da unidade de saúde. Existe uma diferença entre estar colonizado e estar infectado.
A nota técnica nº1/2010 e a Resolução-RDC nº 42 divulgadas semana passada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) serão os documentos utilizados pela Sesap para padronizar as medidas de controle e prevenção contra microrganismos multirresistentes.
As determinações incluem, principalmente, a obrigatoriedade da disponibilização de álcool gel para higiene das mãos nos serviços de saúde, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), previstas na Aliança Mundial para Segurança do Paciente. As normas deverão ser cumpridas em 60 dias.
No Hospital Regional Tarcísio Maia, a preocupação também existe. A supervisora administrativa do hospital, Gorete Bezerras, explica que: "nós já adotamos algumas medidas, o álcool gel foi disponibilizado em todos os setores, os funcionários tiram orientação, também estamos fazendo uso de máscaras". Questionada sobre a preocupação local com o problema, Gorete declara que o assunto já é frequente no local: "Claro que há uma preocupação sim, é só no que se fala aqui dentro", afirmou.
As amostras suspeitas, se identificadas como multirresistentes, devem ser enviadas pelos hospitais para o Lacen-RN (Laboratório Central Dr. Almino Fernandes). O laboratório deve receber todas as amostras do estado e, de acordo com o protocolo, reconfirmar o resultado. Em seguida, os casos positivos serão enviados para um dos laboratórios de referência nacional, já que o diagnóstico definitivo se dá por meio de biologia molecular. Até o momento, nenhum caso foi identificado no RN.
Transmissão, sintmas e cuidados – Não existem sintomas característicos da infecção pela KPC. Ela se manifesta com os sintomas normais de uma infecção: febre, dores na bexiga (se for o caso de uma infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória).
A bactéria KPC propaga-se pelo contato intra-hospitalar. Essa bactéria não voa, não passa pelo ar. Um médico que manipula a saliva de um paciente e não higieniza bem as mãos pode passar essa bactéria para outra pessoa com um simples aperto de mão. Outra possibilidade de contágio é a má higienização de equipamentos que podem ser usados por outros pacientes.
Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel e usar aventais e máscaras ao examinar o paciente são medidas simples e eficazes para evitar a disseminação da bactéria. Visitantes também devem lavar as mãos antes de entrar nos leitos e evitar circular pelas dependências da unidade de saúde. Existe uma diferença entre estar colonizado e estar infectado.
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